
Como a ciência explica o amor?
Amar. Quem nunca teve um amor romântico ainda vai ter. Essa talvez seria umas das certezas da vida? Há quem diga que não, mas amor não é só romântico, também existe o amor familiar. O amor está presente em nossas vidas desde os primórdios da humanidade, se não houvesse amor, talvez não existisse a reprodução ou até mesmo a criação dos filhos. Ele está presente em nosso cotidiano, e isso não dá para negar, a presença do amor faz com que o ser humano desenvolva grandes invenções ligadas a esse sentimento, um belo exemplo disso são filmes, novelas, e séries que envolvem aspectos amorosos.

O amor é um sentimento difícil de ser definido, mas é correto afirmar que cada um tem sua experiência única de amar. O amor romântico é composto por três características, o apego (dependência emocional), atração sexual, e atenção.
Como funciona o amor no cérebro?
O hipocampo, hipotálamo e o córtex cingulado anterior são as áreas responsáveis por acionar a liberação de neurotransmissores responsáveis pela sensação de recompensa e motivação. Quando liberados os neurotransmissores, dopamina, serotonina e ocitocina o ser humano tende a diminuir a tensão, estresse, e confia mais no parceiro(a).
A amígdala e o córtex pré-frontal são basicamente desativadas quando liberados os neurotransmissores do prazer, pois diminuem as chances de causar alguma emoção negativa. Quanto mais ativações nas áreas cerebrais responsáveis, mais intensa é a relação, caso contrário, se os níveis de ativação estiverem baixos, pode significar que o relacionamento vai ser frustrante. Quando o nível de ativação estiver alto, quer dizer que o indivíduo está feliz em ter aquele compromisso.

A ocitocina interage diretamente com o sistema de recompensa dopaminérgico, fazendo com que estimule a liberação de dopamina no hipotálamo.
“As vias dopaminérgicas ativadas durante o amor romântico criam uma prazerosa sensação gratificante. Essas vias são relacionadas também com o comportamento viciante, que tem a ver com o comportamento obsessivo e com a dependência emocional, observados normalmente quando o amor romântico está na fase inicial”
Amor Familiar
Cada tipo de amor, afetam áreas cerebrais diferentes e, consequentemente, causam sensações diferentes. A diferença entre o amor familiar e o amor românico, e que o amor do familiar, envolve apenas a substância chamada ocitocina. Já o amor romântico, conta com a ação da ocitocina e de outras substâncias como a serotonina e a dopamina.
“O amor familiar supera todas as diferenças, aceitando cada um com sua respectiva peculiaridade e quando existe alguma distância, logo chega a saudade. É um sentimento tão forte que nos leva a cometer os mesmos erros, apenas para não ver a tristeza tocar em nenhum deles”
É este tipo de amor que se recebe no berço, e que você leva para sua vida toda compartilhando com quem merece.

Fonte do artigo: https://manualdohomemmoderno.com.br/video/comportamento/como-ciencia-explica-o-amor